Haverá uma última bala de prata?

Apesar de ser praticamente impossível encontrar um eleitor de Dilma, de Serra, de Marina, de algum candidato nanico – ou até de ninguém – que tenha a mínima dúvida de que a revista Veja, a Folha de São Paulo, a Globo ou até o Estado de São Paulo lançarão um último “escândalo” contra Dilma no undécimo momento da campanha eleitoral, tenho lá minhas dúvidas de que ocorrerá.

O escândalo das pesquisas

No calor da campanha eleitoral, com o foco em denúncias pré-eleitorais contra Dilma e o governo Lula que todos sabiam que sobreviriam, está passando batido o fato de que foi por terra aquela conversa fiada sobre os números de Datafolha e Ibope divergirem dos de Sensus e Vox Populi por “diferenças de metodologia”.

A vez da maioria silenciosa

A 29 dias da eleição em primeiro turno, ainda que seja cedo para comemorar o fracasso definitivo do último “plano infalível” da coalizão tucano-midiática para eleger José Serra, já é possível dizer que a encenação do script – que este blog antecipou com precisão cirúrgica – parece não estar agradando nada, nada a uma platéia que, silenciosa e impassível, assiste aos atores se esgoelando no palco midiático.

Investigação das pesquisas eleitorais

Cumpre-me informar que na tarde desta quarta-feira, 11 de maio de 2010, o setor jurídico do Movimento dos Sem Mídia me fez saber de que, conforme informações que obteve em incursão que fez em Brasília nesta semana, a Representação de nossa entidade à Procuradoria Geral Eleitoral pedindo investigação dos institutos de pesquisa Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi , acolhida sob o nr. 4559.2010-33, foi remetida à superintendência da Polícia Federal em Brasília através do oficio PGE nr. 109/2010, em 4 de maio de 2010.

Brizola Neto e a investigação das pesquisas

Foi com satisfação que li post do jovem deputado Brizola Neto em seu blog, o “Tijolaço”, pedindo investigação das pesquisas. Herdeiro de um dos nomes mais combativos da história política brasileira, o deputado me produz dois pensamentos estimulantes, sobre como é bom ver um homem público agir com decência, coragem e transparência e o de que, ao não se conformar com a possibilidade de crime eleitoral de falsificação de pesquisas, ele se mostre permeável a colaborar para que a investigação que pede aconteça.

Aos que têm sede de justiça

Os tucanos brigam por cada vez menos, em termos de pesquisas. Primeiro, contrapunham Ibope e Datafolha a Sensus e Vox Populi para negar o encurtamento da distância entre Serra e Dilma; depois, agiam assim para negar o empate entre eles; agora, seguem a mesma linha para negar a ultrapassagem do tucano pela petista.