Objetivo da Lava Jato é promover “limpeza ideológica” antiesquerda

Sergio Moro provém de família ultraconservadora e antipetista fanática do interior do Paraná. Esse juiz é um admirador da farsa que eternizou o ladrão Silvio Berlusconi no poder, na Itália, a Operação Mãos Limpas. Colocar Moro à frente da Lava Jato, pois, foi uma decisão política adjacente à montagem dessa estratégia de limpeza político-ideológica no país. Com efeito, a Operação Lava Jato foi pensada para tirar o PT do poder, já que não era possível derrotá-lo eleitoralmente. Quem será o Berlusconi que a direita quer tornar ditador do Brasil? Aécio? Serra? Alckmin? Berlusconi tem mais a ver com FHC.

Eduardo Cunha chega a dar saudade de Severino Cavalcanti

Em setembro de 2005, o deputado pelo PP do Rio Grande do Norte, Severino Cavalcanti, perdeu o cargo de presidente da Câmara porque o dono de um restaurante que lá funcionava o acusou de cobrar 10 mil reais para não fechar o estabelecimento. Em setembro de 2015, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é o político que mais sofreu acusações de delatores da Operação Lava Jato (5 delatores o acusaram de ter recebido 5 milhões de dólares) e não existe o menor risco de perder o cargo. Precisa dizer mais?

Direita prefere destruir o país a aceitar justiça social

Eis que a extrema-direita se recusa a aceitar o processo de soerguimento do país. Unindo-se à centro-direita tucano-midiática e a grupos radicais conservadores incrustados na Polícia Federal e no Ministério Público, desencadeia uma ofensiva “contra a corrupção” que paralisaria a economia ao emitir sentenças condenatórias contra grandes empresas antes do devido processo legal.

Gilmar deve usar Vaccari contra contas de Dilma

A tese de Gilmar contra as contas de campanha de Dilma se fará acompanhar daqueles discursos grandiloquentes e inflamados que o ministro do PSDB no STF e no TSE costuma fazer em suas decisões invariavelmente contrárias ao partido e a qualquer um de seus membros. Entre outras acusações, ele dirá ser impossível aprovar as contas dela no momento em que o tesoureiro de seu partido é alvo de acusações de envolvidos na Operação Lava Jato.

Empreiteiras da Lava-Jato atuaram no cartel do Metrô de SP

Empreiteiras citadas na operação Lava Jato são conhecidas como “As quatro irmãs”. São elas Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, e até as motoniveladoras dessas empresas sabem que elas prestam serviços a governos de todos os partidos, inclusive aos do mesmo PSDB que, agora, aparece “surpreso e indignado” com a “revelação” de que empreiteiras patrocinam corrupção no país. A Odebrecht, por exemplo, foi alvo de denúncia do Ministério Público por suspeita de formação de cartel em São Paulo para a construção da Linha 5 do Metrô.