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O próximo Datafolha
Estamos às portas de um momento crucial. Terça-feira da semana que vem começa o horário eleitoral na tevê. Seria desastroso para Serra chegar atrás de Dilma a esse ponto (…)
Por que Serra ‘derrete’ tão rápido
Escrevo antes de o Jornal Nacional de 6 de agosto divulgar a última pesquisa sobre a eleição para presidente da República, de responsabilidade do Ibope. Escrevo enquanto notinhas surgem na internet dando conta de que tal pesquisa se aproximaria da do instituto Vox Populi, publicada na semana passada, e da do instituto Sensus, publicada nesta semana.
Plínio ‘vence’ debate soporífero
Ironicamente, foram de dois blogueiros expoentes do PIG que vieram duas das análises mais generosas sobre o desempenho de Dilma Rousseff no debate da TV Bandeirantes de ontem. Ricardo Noblat, de O Globo, e Lauro Jardim, da Veja, foram precisos no que aconteceu ali ao lembrarem que o discurso dos tucanos era o de que o seu candidato iria “estraçalhar” a petista e isso não chegou nem perto de acontecer.
Um conselho ao Ibope
Que benefício colherá o Ibope de reincidir em crime eleitoral de falsificação de pesquisas? Se não funcionar de novo, ou seja, se tal reincidência não beneficiar Serra, destruirá sua própria imagem de vez logo depois da apuração das urnas, e ainda terá que se explicar à Justiça, no mínimo.
O olhar míope das agências de análise
A Arko Advice é uma empresa de consultoria baseada em Brasília, fundada como Murillo de Aragão Consultoria em maio de 1982. Seu primeiro cliente foi a Associação Nacional de Jornais – ANJ e, posteriormente, outras empresas e entidades como IBM, Shell, Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária – CONAR, Federação Nacional das Agências de Propaganda – Fenapro, entre outras.
No campo da análise política, a Arko Advice é reconhecida como uma das mais influentes consultorias políticas brasileiras no mercado financeiro, nacional e internacional.
Além dos serviços mencionados, a Arko Advice mantém parcerias com os serviços de noticias da Bloomberg, Brasília em Tempo Real e Câmara Americana de Comércio de São Paulo.
A última chance de Serra
Serra tem a possibilidade de sair desta campanha eleitoral até maior do que entrou, mesmo que não vença a eleição. Poderia preservar… Ou melhor, preservar, não, mas lustrar a própria biografia, já que, como está hoje, não é lá muito edificante.
O aviso de Hugo Chávez
As relações entre o PIG venezuelano e o brasileiro vêm se estreitando desde a tentativa de golpe contra Chávez em 2002. De lá para cá, a mídia brasileira – Globo à frente – vem repercutindo, ipsis litteris, a retórica de Marcel Garnier (ex-proprietário da extinta televisão venezuelana RCTV), Pedro Carmona (presidente biônico e efêmero alçado ao poder pelos golpistas venezuelanos em 2002) e companhia limitada.
Entenda o Datafolha
É claro que, em comparação com a pesquisa Vox Populi divulgada também na sexta, o Datafolha não é tão bom para Dilma nem tão ruim para Serra. Todavia, se compararmos o que vinha sendo feito pelo instituto de pesquisas da família Frias antes de a procuradoria-geral eleitoral acolher a representação do Movimento dos Sem Mídia pedindo investigação dos quatro grandes institutos (Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi), chegaremos à conclusão de que a suposta manipulação de dados do Datafolha refluiu, e muito.
Como desmascarar o PIG
ATUALIZADO às 14h55m de 23/07/2010
“Lei n º 9.504/97 (Lei das Eleições):
Art.45 – A partir de 1º de julho do ano da eleição é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiários:
I – transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;
II – usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;
III – veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes;
IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;
V – veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
VI – divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro. “
Campanha declarada da imprensa contra petistas pode ser ilegal
Afirmo publicamente que os jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e o Globo, bem como a revista Veja, fizeram e continuam fazendo campanha escancarada para Serra e campanha negativa contra Lula, Dilma e o PT fora da época permitida pela lei eleitoral.