Soltura de operador tucano explica conduta de Gilmar Mendes

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Nunca ninguém teve dúvidas sobre as razões de o ministro do Supremo Gilmar Mendes ter mudado de opinião sobre prisão em segunda instância e de ter se tornado tão “garantista” de uma hora para outra. Agora, porém, Mendes comprovou a tese.

Mendes votou a favor da prisão em segunda instância em 2016 e contra em 2018 por uma razão muito simples: em 2016, ele não imaginava que tucanos seriam denunciados.

Para não ficar patente que sua função na vida pública é defender tucanos, teve que estender seu “garantismo” ATÉ a petistas.

Isso porque Gilmar Mendes, assim como Reinaldo Azevedo – outro que teve um surto “garantista” depois que o PSDB entrou na berlinda -, é um operador tucano que existe, publica e institucionalmente, para livrar tucanos de confusões.

A soltura de Paulo Preto por Gilmar Mendes foi providencial para os tucanos enrolados com a Justiça – Serra, Alckmin e Aécio – porque o operador tucano na Dersa poderia a fazer delação premiada.

E, assim, a Lava Jato e todo sistema político-policial-judicial brasileiro vão se revelando uma farsa que existe com a única finalidade de manter os pobres na pobreza e longe dos shoppings, aeroportos e universidades dos ricos.