Bancada bolsonarista, composta de militares, terá problemas para negociar reforma da previdência

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Dirigentes do PSL preveem constrangimento quando chegar a hora de votar a reforma da Previdência. Entre os 52 deputados eleitos pelo partido de Jair Bolsonaro, há 16 policiais e 5 militares, avessos a mudanças nas aposentadorias de suas corporações.

Levantamentos feitos informalmente por parlamentares indicam que os deputados da sigla do presidente dificilmente alcançarão consenso sobre o tema. Articuladores políticos da Casa Civil dão como certa a resistência na bancada bolsonarista.

Um integrante da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, dá uma ideia da variedade de opções em estudo para a reforma: assessores de Guedes receberam 29 estudos só sobre as pensões dos militares.

A cúpula do PT discute nesta segunda a ideia de uma proposta alternativa para a Previdência, a ser encampada pela oposição. A iniciativa foi sugerida em artigo do ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, colunista da Folha, e ganhou apoio entre petistas.

Da FSP