Maia, sem apoio do PSB, conta com traição e voto secreto

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Surpreendidos pelo PSB, que por ampla maioria decidiu não integrar o bloco que vai apoiar a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, dirigentes de siglas que estão com o democrata dizem que ele já costura acordos de bastidor para estimular traições na esquerda e no MDB. Como a votação será secreta, Maia espera ter ao menos um terço dos votos do PT e do PDT, independentemente dos acordos de cúpula. Para rachar o MDB, conta com a ajuda de senadores da legenda.

No PSB, a expectativa é a de que o PDT ingresse no bloco anti-Maia, encabeçado por PP e MDB. O PC do B está dividido, mas, se todas as siglas de esquerda se unirem à ala do centrão que tenta rivalizar com o democrata, o grupo pode chegar a 216 deputados.

O PT discutiria o rumo a tomar na disputa na segunda (14), mas deve antecipar a conversa para o fim de semana. Dono da maior bancada da Casa, com 56 deputados, o partido pode dar fôlego ao bloco anti-Maia.

Dos 22 deputados que foram à reunião do PSB, 16 pregaram um acordo com o bloco de oposição ao democrata. Cinco ficaram calados e um foi contra

Da FSP