Aliados esperam derrota de ‘Eduardo embaixador’ no Senado
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Pedro Ladeira/FolhapressCaminho sem volta Peça-chave na articulação para fazer de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) embaixador em Washington, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem demonstrado preocupação com o caso. O democrata vem empenhando sua força pessoal junto aos colegas para reduzir ao máximo as chances de uma derrota em votação no plenário da Casa. Segundo relatos, ele tem dito que um veto ao filho de Jair Bolsonaro fecharia para sempre as portas de sua administração junto ao Planalto.
Trabalho de equipe Nas últimas semanas, Bolsonaro fez uma série de gestos ao presidente do Senado e aos parlamentares. Destravou a indicação de cargos e prestigiou dirigentes de partidos que têm assento na Casa. Alcolumbre, por sua vez, tem dito que vai dividir com os colegas as vagas que puder indicar.
Papel passado Deputados e senadores devem concretizar nos próximos dias a indicação de aliados a postos de projeção regional. As nomeações de dirigentes da Codevasf e do FNDE couberam ao DEM. As do Banco do Nordeste, ao PP do Senado.
Catimbado Alcolumbre e aliados do governo proveram conversas com as bancadas partidárias. Mesmo com os afagos às legendas, não há jogo fácil para a aprovação de Eduardo no radar. No PP, por exemplo, são dois votos a favor, um contra e dois indecisos.
De FSP