Assustado, Bolsonaro vai à ONU obrigado

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Bajuladores de Bolsonaro tentaram achar desculpa para ele não discursar na ONU. Disseram que está doente. Ele mandou dizerem isso porque queria fugir dos protestos até de chefes de Estado contra sua presença. Para seu desespero, não encontrou desculpa e terá que ir.

As notícias de que Bolsonaro, ao discursar na ONU semana que vem, enfrentará grandes protestos contra sua inexistente política ambiental e seus seguidos desrespeitos aos direitos humanos, e que esses protestos devem envolver inclusive chefes de Estado, fizeram com que o valentão covarde soltasse balões de ensaio sobre não participar do evento por “estar doente”.

A líder suprema do cordão de bolsomínions puxa-sacos, a tal deputada Carla Zambelli, gravou um vídeo constrangedor pedindo que o seu amado líder não fosse ao evento para “cuidar da saúde”, apesar de que a viagem ocorrerá muito depois da liberação médica prevista

Foram muitos os balões de ensaio sobre sua falta ao evento para fugir de manifestações de  peso que irão ocorrer. Assessores chegaram a dar como “difícil” sua viagem devido a recomendações  médicas – inexistentes, até então.

O jornalista Fabio Pannunzio debochou da conversa mole da deputada Carla Zambelli sobre a “doença” de  Bolsonaro impedi-lo de  ir a tão importante compromisso internacional.

Enquanto isso, as humilhações  contra as medidas estúpidas do Bolsonarismo já começaram. A ONU vetou qualquer discurso do Brasil na Cúpula para Ação Climática das Nações Unidas, que ocorre na próxima segunda-feira (23/9).

Porém, Donald Trump mandou recado a Bolsonaro de que ele deve ir e, assim, o lacaio dos EUA foi obrigado a participar de  um compromisso em que corre o risco de ser humilhado como ocorreu com Temer em 2016, quando foi discursar na ONU pouco após participar do golpe que depôs Dilma Rousseff.

A previsão é a de que grande parte da mídia brasileira dará grande repercussão aos protestos contra Bolsonaro. Globo incluída. Será mais uma pedrinha na pedreira da impopularidade de Bolsonaro, que caminha para inviabilizar seu governo em mais alguns meses.

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