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Cunha tem razão: sua cassação fortalecerá a tese do golpe
Este blogueiro concorda ipsis-litteris com esse Eduardo Cunha; a cassação do seu mandato por atos de corrupção mostra, escancaradamente, que o processo contra Dilma Rousseff – que não é ré em processo por corrupção algum – deixa claro que ela foi vítima de um ato de bandidagem da Câmara dos Deputados. Porém, que os comparsas de Cunha não se enganem, se não o cassarem estarão comprometidos do mesmo jeito. Ou até mais…
Ainda só preto, pobre, prostituta e petista
Em 2013, quando José Genoino foi preso, escrevi “Preto, pobre, prostituta e petista”. Hoje, se procurar a frase no Google, o primeiro resultado será aquele post. De 2013 para cá, nada mudou. Hoje, só político petista vai preso. Um petista foi o primeiro político preso no Brasil. E, desde então, só petista vai em cana. Quem não acha que tem caroço nesse angu, não vale o que come.
Cadê os paneleiros hipócritas, mentirosos e desavergonhados?
Diante das gravações envolvendo Romero Juca que mostraram que Dilma foi derrubada para interromper a Lava Jato, é ensurdecedor o silêncio das varandas gourmet, onde as panelas, antes tão eloquentes, agora permaneceram silentes, cúmplices de Cunha, Jucá, Temer e do resto da quadrilha golpista que estuprou a democracia rasgando 54 milhões de votos.
Jurista afirma que decisão de Maranhão impede Senado de afastar Dilma
Há quem sustente que a decisão de Renan Calheiros de dar andamento na votação sobre afastamento da presidente da República no âmbito do processo de impeachment foi um presente a ela, pois tal decisão estabeleceu conflito entre as duas Casas Legislativas cujo efeito imediato é “judicializar” o processo. Um dos que sustentam essa teoria é o jurista Luiz Moreira, que deu entrevista ao Blog. Ele sustenta que se o Senado afastar Dilma sem autorização da Câmara a decisão será nula e Dilma continuará no cargo. Clique no link para ler a análise do especialista.
Golpe pode cair de vez porque está ficando muito caro para o país
Surpreendeu-se quem quis com a anulação da sessão da Câmara que acolheu o golpe. Em política, tudo é uma questão de custo benefício. Quando o custo de algum caminho político fica maior do que o benefício, a classe política não hesita em mudar de rumo. Foi assim ao aderir ao golpe, será assim ao abandonar o golpe. A decisão do Valdirzão, aí, foi apenas o primeiro passo no soterramento dos golpistas. Outros virão. Aguardem.
Golpistas em pânico: queda de Cunha pode anular impeachment
Enquanto escrevo este texto, assisto a Globo News. Surpreende – pero no mucho – o semblante de abatimento dos repórteres e apresentadores. Quem se lembra do abatimento deles a cada eleição que o PT vencia não se surpreende por apresentarem o mesmo sintoma em um momento em que o golpe ameaça subir no telhado.
Um golpe “belo, recatado e do lar”
Todo mundo está perplexo com o oportunismo da defenestração de Eduardo Cunha pelo STF – às vésperas do golpe parlamentar contra Dilma Rousseff. O pretenso efeito dessa decisão oportunista – correta no mérito, não no timing – é conferir ares de funcionamento normal às instituições na antevéspera de uma decisão do Senado que jogará no lixo 54 milhões de votos. Querem travestir o golpe com supostos atributos morais e estéticos da mulher do conspirador-mor da República. Será um golpe “belo, recatado e do lar”
Golpistas vão perder seja qual for o resultado dessa votação infame
Votação de hoje na Câmara tem importância relativa porque nenhum resultado encerra a crise política, que é a base da crise econômica. A militância exacerbada contra o governo nas ruas e no Congresso não muda de acordo com a votação deste domingo infame. A radicalização continuará paralisando a economia, mantendo a crise econômica a todo vapor e o governo frágil independentemente de quem estiver governando. É isso o que acontece quando as pessoas substituem o cérebro por outros órgãos na hora de pensar. E o sujeito da foto (Fiesp) ajudará a derrotar os golpistas
PMDB pode ter que voltar ao governo com o rabo entre as pernas
O impeachment subiu (de novo) no telhado. A intensidade da reação no Brasil e no exterior deu aos aliados não peemedebistas (que ficavam com o osso enquanto o PMDB ficava com o filé) a narrativa de que precisavam para tomarem o lugar do principal sócio governista. Na verdade, porém, o PMDB não precisa nem voltar com rabo entre as pernas porque nunca foi – seus ministros continuam onde sempre estiveram. Mas o partido vai ter que mudar de discurso rapidinho
O fim do seu “reinado” nefasto está próximo, senhor Eduardo Cunha
O pedido de impeachment que o senhor acolheu, senhor Cunha, nada mais é do que tentativa de tirar a presidente Dilma do cargo para que Michel Temer, agora presidente, interrompa as investigações. Apesar dessas manobras imorais – que fizeram o procurador-geral da República chamar o senhor “delinquente” -, meu senhor, o seu “reinado” nefasto está no limiar do fim. O cerco se aperta e o senhor sabe muito bem que as decisões que o STF está tomando ao lhe ter dado 10 dias para se defender e ao determinar a quebra dos seus sigilos prenunciam que seu afastamento será determinado. Falta pouco, senhor Cunha.