Não adianta reclamar de falta de pesquisas, há que mandar fazer

Nas últimas semanas, cresceu muito o contingente de pessoas e até entidades que estranham o desaparecimento de pesquisas sobre o apoio dos brasileiros ao impeachment. Agora, porém, a própria Dilma Rousseff acusa os institutos de pesquisa de esconderem sondagens que mostram que a maioria passou a repudiar sua destituição do cargo, após as trapalhadas de Temer. Se depender dos Datafolhas e Ibopes, porém, tudo continuará assim. Portanto, PT, movimentos sociais e sindicais têm que encomendar e divulgar pesquisa sobre o impeachment enquanto é tempo.

Se popularidade de Temer piorar ainda mais nas pesquisas, Dilma volta

Para Dilma recuperar o cargo, só faltam três senadores. Se aqueles que votaram contra seu afastamento mantiverem o voto e mais três votarem contra o golpe, não vai ter golpe. Dois senadores já avisaram que agora vão votar contra o impeachment. O que os moveu – e a quantos mais não se sabe – é o início catastrófico do governo Temer, a adesão da imprensa internacional à tese do golpe e a denunciação incessante de que o golpe é golpe. E, claro, a língua solta dos golpistas, com suas gravações super sinceras

Protestos de ricos contra petistas deixam pobres desconfiados

Matéria da rede pública de televisão alemã Deutche Welle (Onda Alemã) marcou um enorme tento ao expor a opinião daquela massa imensa de brasileiros que desde 2002 votou quatro vezes no PT, mas que parou de votar. DW explica por que só havia burguês nesses protestos e, mais ainda, por que a direita midiática tem que prender Lula a qualquer preço. É porque, solto, ele se elege presidente em 2018. Quem não leu essa matéria, tem que ler. Quem leu, tem que refletir sobre ela a partir da perspectiva proposta.