Documentário sobre eleição de grêmio estudantil traz reflexos de lutas atuais

A votação para a escolha do grêmio estudantil de uma escola de São Paulo é foco do documentário “Eleições”, dirigido pela cineasta Alice Riff. O longa mostra como quatro grupos de estudantes se articulam para criar propostas, debater e propor melhorias para a escola, mesmo com visões de mundo diferentes. O longa estreia nesta quinta (14) e já tem salas confirmadas em São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba.

“República de Curitiba” sofre derrota no Supremo

Por 6 votos a 5, ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram nesta quinta-feira, 14, que a Justiça Eleitoral é competente para julgar casos de crimes comuns conexos com eleitorais. A decisão representa dura derrota para a Lava Jato, que defende enfaticamente a separação das investigações, na prática, crimes de corrupção e lavagem de dinheiro sob a tutela da Justiça comum e caixa dois na Justiça Eleitoral.

Gilmar desmascara procuradores e denuncia “fundo eleitoral” do Partido Lava-Jato

Ao comentar sobre o fundo que seria criado através de acordo com a Petrobras por procuradores que atuam na Lava Jato, Gilmar afirmou “o que se pensou foi criar um fundo eleitoral”. Além da crítica de ministros do Supremo, a iniciativa foi alvo inclusive da Procuradoria-Geral da República, que pediu no STF a anulação do acordo feito entre a força-tarefa e a estatal.

Em encontro, governadores do Nordeste se posicionam contra armamento da população

Os governadores do Nordeste se reuniram, nesta quinta-feira, 14, em São Luís (MA), para criar um consórcio na região, e assinaram um carta contra mudanças no estatuto do desarmamento. Filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o senador Flávio Bolsonaro (PSL) disse que a tragédia em uma escola Suzano (SP) mostrava “o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento”.

Josias de Souza: Só a PF pode tirar caso Marielle do rumo do brejo

Um dia depois de afirmar que a polícia civil ofereceu “uma resposta importante” à sociedade na “elucidação de um crime bárbaro” como a execução da vereadora Marielle Fanco e seu motorista Anderson Gomes, o governador Wilson Witzel afastou do caso o delegado Giniton Lages. Ou seja: a “resposta” era cenográfica e a “elucidação” era ficcional.

Ernesto Araújo, o chanceler “bugado”

Araújo é um principista de um tipo nunca antes visto na chefia deste quase bicentenário Itamaraty. O chanceler-filósofo abusa da verbosidade e dos simbolismos. Explora sem cautela os turnos de fala, incorrendo com frequência em imprecisão e contradição. Aferra-se aos tais “valores ocidentais” sem o recomendável jogo de cintura político. Sua relação pavloviana com certas palavras-chave – Trump, ideologia, Venezuela, PT, liberdade, religião, nacionalismo, Bolsonaro – o impede de fazer modulações e reconsiderações, como na disparatada comparação entre Maduro e Kim.