Dia: 13 de março de 2019
Bolsonaro demorou para falar de massacre em Suzano e gerou ‘bate-cabeças’ no Planalto
Dentre auxiliares ligados à comunicação da Presidência, a avaliação de bastidores foi que a reação do presidente Jair Bolsonaro ao ataque a tiros que deixou dez mortos nesta quarta-feira em uma escola de Suzano, na Grande São Paulo, demorou demais para acontecer.
Bolsonaro se “esqueceu” da intervenção nos hospitais federais
A intervenção de Bolsonaro nos hospitais federais do Rio de Janeiro parece ter sido esquecida. Prevista para o início do governo, foi adiada para fevereiro e, até agora em março, nada.
Arrogante, procurador da Lava-Jato diz que Dodge entendeu errado ideia de fundo bilionário
O procurador defende que a força-tarefa tinha competência e independência funcional para firmar o acordo com a Petrobras, com base, entre outros argumentos, de que os processos da Lava Jato relativos à Petrobras são julgados pela Justiça Federal do Paraná.
Josias de Souza: Chacina em escola é sinal de crise de civilidade
Nem todos os brasileiros se deram conta. Mas uma das crises em que o Brasil está metido é uma crise de civilidade. A chacina na escola de Suzano (SP) é sintoma dessa crise. Isso era coisa de filme enlatado, era coisa de maluco norte-americano. E vai se incorporando à nossa realidade como mais uma anormalidade rotineira. Aos pouquinhos, a violência invade as últimas reservas ambientais urbanas: escolas, creches, igrejas… O sangue já jorrou até em cinema de shopping center.
Acusado de matar Marielle tinha “singular obsessão” por Freixo, aponta investigação
A investigação da Polícia Civil aponta “singular obsessão” do sargento reformado Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle e Anderson, pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL). O parlamentar afirmou nesta quarta-feira em entrevista à “CBN” que foi informado há cerca de um mês a respeito das pesquisas que o PM fez sobre a vida de Freixo e familiares. O suspeito fez buscas sobre a vida do político e também sobre a esposa de Freixo, utilizando termos como “morte+de+marcelo+freixo” e “marcelo freixo enforcado”.
‘Uma tragédia não vai nos fazer desistir de flexibilizar o porte de armas’, afirma deputado militar
Segundo o deputado Capitão Augusto (PR-SP), que coordena a chamada ‘bancada da bala’, se alguém no local da tragédia em Suzano tivesse uma arma de fogo, poderia ter ‘tomado uma ação e evitado mais mortes’.
Morta em massacre de Suzano, professora era “a favor do porte de livros”
Defensora dos “livros como melhor arma para salvar o cidadão”, a professora Marilena Ferreira Umezu foi a primeira pessoa a ser baleada na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã desta quarta-feira.
Os dois atiradores, um rapaz de 17 anos e outro de 25, eram ex-alunos da escola. A professora sorriu ao revê-los cruzando o portão de entrada do colégio onde trabalhava há mais de 10 anos.
Eles responderam com tiros.
Quem, e por qual motivo, mandou matar Marielle Franco?
Quando finalmente for descoberto quem mandou matar Marielle Franco – e por quê –, não será apenas um crime que vai ser elucidado. É a anatomia do Brasil atual que poderá ser desvelada em todo o seu espantoso horror. Mas os mandantes – e os motivos – só serão revelados se continuarmos a perguntar: “Quem mandou matar Marielle? E por quê?”
Petistas avaliam que incentivo à violência e à liberação de armas resultaram em tragédia em Suzano
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara utilizaram suas redes sociais para se solidarizar com as famílias das vítimas da tragédia de Suzano (SP), ocorrida na manhã desta quarta-feira (13), quando dois jovens entraram na Escola Estadual Raul Brasil e abriram fogo contra alunos e funcionários, matando 8 pessoas antes de se suicidarem.
Mesmo levando 3 ministérios, DEM não aprova apoio a Bolsonaro
Mesmo com filiados a frente de três ministérios importantes e tendo conquistado as presidências da Câmara e do Senado com apoio do PSL , o DEM reuniu sua Executiva nesta quarta-feira e não conseguiu deliberar sobre um apoio ao governo Jair Bolsonaro. O tema não constava na pauta da reunião e houve constrangimento quando o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, um dos principais apoiadores do presidente na legenda, cobrou uma posição. Assessores foram retirados da sala e o tema não chegou a ser deliberado.