Pietra Bertolazzi, assessora do governo Doria, critica a existência do crime de feminicídio
Um abaixo-assinado online no Avaaz pede que a DJ Pietra Bertolazzi, diretora da escola de beleza do Fundo Social de SP do governo de João Doria, seja afastada do cargo.
Nas redes sociais, ela critica a existência do crime de feminicídio afirmando que “apenas 8% do número total de assassinatos no Brasil ocorreram com mulheres”.
Ao ser criticada, respondeu a uma mulher que, “como toda boa feminista, você tem uma história muito triste”.
Listando as escolas em que a pessoa estudou, por saber quem ela é, disse ainda que a mulher poderia ter “complexo de inferioridade” causado pela “ausência de sua boa forma”.
As afirmações causaram indignação em pessoas do círculo mais próximo do próprio Doria. Já o chefe de Pietra, Filipe Sabará, que preside o fundo, defendeu a subordinada.
Segundo Sabará, Pietra tem executado um bom trabalho, é mulher, mãe e “precisa ser respeitada”. Diz ainda que ela recebeu apoios, e não apenas críticas. E que “concordou” em “focar” o trabalho, deixando “questões ideológicas” sobre o feminismo para “outro momento”.
Da FSP