Sargento acusado de matar Marielle comprava armas por e-mail do exterior
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio coletaram indícios, durante a investigação dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, de que o sargento aposentado Ronnie Lessa, preso pelo crime, é traficante de armas.
E-mails enviados pelo PM que fazem parte do inquérito revelam que ele comprava armas de vários países e fornecia, diversas vezes, como endereço para entrega, a casa onde morava e foi preso, no condomínio Vivendas da Barra, na Avenida Lúcio Costa, 3.100, Zona Oeste do Rio.
Em outras oportunidades, ele passava um endereço nos Estados Unidos, que usava quando viajava para o país. Segundo os investigadores, as armas, desmontadas, chegavam pelo correio.
Num dos endereços ligados a Lessa, alvo de um mandado de busca e apreensão, agentes da Divisão de Homicídios (DH) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) encontraram 117 fuzis incompletos, do tipo M-16.
O armamento estava escondido na casa de um amigo do policial militar no Méier, na Zona Norte do Rio. As armas, novas, estavam desmontadas em caixas em um guarda-roupas. Esta apreensão de fuzis é a maior da história do Rio.
Do Extra