É melhor “jair se acostumando” a não ter direitos trabalhistas
Em meio à profusão de asnices que Bolsonaro fala e escreve (nas redes sociais) diariamente, está passando batida uma “promessa” que ele fez ano passado, após a campanha eleitoral, e que reforçou agora, no Chile. Proposta que deve gerar um desastre social no Brasil: ele pretende eliminar TODOS os direitos trabalhistas – férias, 13º, fundo de garantia etc. Prepare-se para uma vida muito dura.
O desemprego está subindo
A atividade econômica está caindo
Os empresários e economistas neoliberais perdem a confiança no governo
E o mercado financeiro revê para baixo o crescimento da economia pela terceira vez neste ano.
A situação do Brasil, pode-se dizer, é desesperadora. As famílias estão passando cada vez mais apertos. Segundo o Ipea, o mercado de trabalho que a reforma trabalhista de Michel Temer tornou precário (menos direitos) está elevando o número de lares sem renda.
A reforma trabalhista de Temer, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente em 2017, segundo TODOS os analistas (100%) não gerou os efeitos prometidos de criar empregos.
Em resumo: o país está afundando. Nesse contexto, Bolsonaro deveria estar trabalhando freneticamente para melhorar a situação do povo, mas só o que faz é ficar atacando o PT, Lula, a esquerda em geral, programas sociais e tudo mais que melhore a vida dos mais pobres.
Agora, durante um périplo pelas Américas que começou nos Estados Unidos e terminou no Chile, Bolsonaro voltou a pregar que a reforma trabalhista de Temer, que não deu certo, seja “radicalizada”. Ele quer acabar com TODOS os direitos trabalhistas. Acaba de dizer isso em entrevista lá no Chile.
Ao falar das relações trabalhistas em café da manhã com empresários e com o presidente do Chile, Sebastian Piñera, Bolsonaro disse que vai fazer a legislação trabalhista, no Brasil, “beirar a informalidade”.
Tradução: ele quer acabar com os direitos trabalhistas. Emprego informal é emprego sem carteira assinada, sem férias, sem décimo-terceiro salário, sem fundo de garantia, sem horas extras.
Bolsonaro promete insistir na fórmula de Temer, que fracassou e o tornou o presidente mais impopular da história. Não é à toa que a popularidade do atual presidente está despencando. Só que isso não vai pagar as suas contas. Tomar que vingue análise publicada na revista Exame e que Bolsonaro não vai terminar o mandato.