O fim do seu “reinado” nefasto está próximo, senhor Eduardo Cunha

O pedido de impeachment que o senhor acolheu, senhor Cunha, nada mais é do que tentativa de tirar a presidente Dilma do cargo para que Michel Temer, agora presidente, interrompa as investigações. Apesar dessas manobras imorais – que fizeram o procurador-geral da República chamar o senhor “delinquente” -, meu senhor, o seu “reinado” nefasto está no limiar do fim. O cerco se aperta e o senhor sabe muito bem que as decisões que o STF está tomando ao lhe ter dado 10 dias para se defender e ao determinar a quebra dos seus sigilos prenunciam que seu afastamento será determinado. Falta pouco, senhor Cunha.

Vai pra Cuba, Jesus Cristo!

Imaginemos Jesus Cristo caminhando pela avenida Paulista com um megafone à mão, pedindo distribuição de renda, igualdade, fraternidade, solidariedade. Não é difícil imaginar quanto tempo demoraria até que uma súcia de fanáticos de ultradireita se aglomerasse em torno Dele e berrasse a principal palavra de ordem do fascismo contemporâneo tupiniquim: “Vai pra Cuba, petralha!”

Manual de sobrevivência a familiares reaças no Natal

A esta altura, você deve estar suando frio ao imaginar os horrores que viverá em poucos dias. Estará em uma festa, o que já lhe irá tirar a opção de mandar para aquele lugar parentes chatos e reacionários que, sabendo de sua opção política progressista, virão fazer provocações. Dessa forma, arrisco-me a lhe sugerir estratégias que desenvolvi ao longo dos anos para sobreviver a essas ocasiões sem me estressar e, como bônus, ainda me divertindo.

Levandowski dá tiro de misericórdia no golpe numa sexta-feira 13

Eis, portanto, que o golpe falece em uma sexta-feira 13. Nesse dia, durante palestra em uma faculdade de Direito da capital paulista, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, mostrou que o jurista Dalmo Dallari sabia muito bem o que dizia quando classificou as pretensões golpistas como “fantasia política”. O Brasil termina esta semana melhor do que começou. Comemore!

Pela mãe de Victoria

Na manhã desta quinta-feira, o Anjo da Guarda de Victoria enfrentará outra prova entre tantas que já enfrentou. Cristina, a minha Tina, quem me dá sentido à existência há 34 maravilhosos anos. A prova é uma cirurgia. A partir deste momento, só me importa ouvir de novo a voz doce e tão profundamente feminina, o rosto em que a beleza fez moradia, contemplar a beleza que os anos não furtaram. Tina é a mulher da minha vida. É por ela – e por Victoria – que imploro pela torcida de quem vier a ler isto a tempo.

Hoje, Victoria goleia de novo – por 17 a 0 – a síndrome de Rett

A literatura sobre síndrome de Rett fala da progressividade, da devastação que se aprofunda com o passar dos anos, mas não fala que o amor pode derrotar essa lógica perversa. A teoria científica diz que o passar do tempo agrava a doença, mas não é o que acontece com a minha Victoria. Ela está melhor hoje do que há seis anos. Em 6 de outubro (hoje), Victoria não faz aniversário, vence de goleada mais uma partida, a décima-sétima consecutiva. Então, em vez de parabéns, canto para ela: Salve Victoria / Campeã dos Campeões / Eternamente / Estará em Nossos Corações

Querida Dilma Bolada, assim fica feio

Dilma Bolada, você explodiu nas redes sociais faz uns três anos, se não me engano – mas também não faz diferença. Sua projeção, em boa parte, deve-se ao seu inegável talento. Isso ninguém tira de você. Porém, você me lembra aquelas pessoas que, ao longo da última década, melhoraram de vida como nunca, mas atribuem essa melhora só a si mesmas. Seja como for, uma notícia do portal Terra a respeito de seu rompimento público com Dilma deixou-me “bolado”. Quero discordar publicamente de sua atitude desnecessariamente deselegante com quem lhe deu “mão” tão grande quanto Dilma Rousseff.

Antipetismo é uma droga e, como tal, o “barato” que dá é fugaz

Excetuando-se aproveitadores e oportunistas como os artistas decadentes aos quais o antipetismo em moda proporcionou chance de reaparecer, essa maioria tonitruante que se formou contra o PT e seus próceres decorre da ingestão de uma droga – ideológica, mas, ainda assim, uma droga como qualquer outra. Sob seus efeitos devastadores, o sujeito mostra a bunda, a moçoila mostra os peitos, alguns têm acessos de raiva, outros de euforia e outros tantos caem em prostração. E muitos cometem atos dos quais não há volta…