Mês: novembro 2014
Crônica do golpe: o cerco a Tóffoli e a tática do “Tira bom, tira mau”
A fonte mais do que fidedigna me procura e dispara: “Estão ‘seduzindo’ o Tóffoli por conta das contas de campanha no TSE”. Diante de Tóffoli está sendo colocada uma “escolha de Sofia”. Ele pode escolher entre o céu e o inferno, ou seja, entre não endossar uma artimanha qualquer de Gilmar para rejeitar (total ou parcialmente) as contas de campanha de Dilma e virar alvo da mídia ou endossar e virar um novo Joaquim Barbosa, sendo aplaudido em aviões e restaurantes chiques.
Querem “autonomia” para Levy? Que ele dispute eleição. E vença
Tucanos, a mídia e o “mercado” dizem que Joaquim Levy não terá “autonomia” no governo Dilma Rousseff. Se querem que ele tenha “carta branca”, que o convidem para ser candidato do PSDB à Presidência em 2018 e elejam-no. Até lá, ele será apenas mais um auxiliar daquela que, desde 1º de janeiro de 2011, tem dado a última palavra sobre cada ato do governo. E que acaba de ser reeleita com 54 milhões de votos.
Escolha da nova equipe econômica visou destravar investimentos
A nova equipe econômica não fará algo que a anterior não faria, apesar de o agora ex-ministro da Fazenda Guido Mantega dificilmente poder ser considerado um bicho-papão. Diante disso, o post dirá o que parece ao autor que aconteceu na economia brasileira durante o primeiro mandato de Dilma e o que acha que deverá acontecer daqui para frente. E, ainda, irá explicar a razão da escolha de Levy e de outros ministros polêmicos do segundo mandato. Este texto, pois, pretende ser um antidepressivo para o leitor. Sem contra-indicação, claro.
JN diz que lei de FHC para Petrobrás é boa, contanto que PT não use
Na “escalada” que abre o telejornal da Globo, a apresentadora anuncia que “Este ano, 90% dos contratos da Petrobrás foram feitos sem licitação”. Em seguida, explica que “Não tem nenhuma ilegalidade, nisso” porque “Existe um decreto há 16 anos que permite a dispensa de licitação”. Um decreto de FHC. A partir daí, o telejornal constrói mais uma “escandalização do nada” em que lei que o PSDB pode usar, o PT não pode.
Contas de campanha de Dilma e Aécio recebem tratamento diferente no TSE
Quem não acredita que exista alguma coisa esquisita rolando no Tribunal Superior Eleitoral, acaba de ganhar uma boa razão para se juntar aos desconfiados. Há pelo menos três medidas fiscalizatórias do TSE em relação às contas de campanha de Dilma que não foram tomadas em relação às de Aécio
É injusto acusar Dilma de “estelionato eleitoral” por nomear Levy
O programa de governo que Dilma apresentou ao longo da campanha eleitoral pregou ajustes na economia, sim. Ela disse, em vários debates, que faria os ajustes que se impõem, mas que, à diferença de Aécio ou Marina, faria paulatinamente, de forma a não gerar sacrifícios insuportáveis. Onde está, portanto, o “estelionato eleitoral” sugerido por campanhas que pedem que Dilma cumpra o programa de governo com o qual venceu a eleição? Na nomeação de Levy? Bobagem.
Petistas críticos a escolhas de Dilma quiseram “refundar” PT devido ao mensalão
Na semana passada, a corrente petista “Mensagem ao Partido” encampou a tese da mídia e do PSDB de que, ao nomear como novo ministro da Fazenda Joaquim Levy, Dilma irá praticar “estelionato eleitoral”. Em 2005, essa corrente propôs “refundar” o PT devido ao mensalão. Em 2012, uma das lideranças da “Mensagem”, Tarso Genro, propôs sepultar a “agenda de solidariedade” aos réus do mensalão.
Katia Abreu, Joaquim Levy e o garotinho que pôs fogo na casa
Desde o início do ano, a Câmara dos Deputados já rejeitou 12 pedidos de impeachment de Dilma Rousseff, de acordo com o site Congresso em Foco. No período eleitoral, três solicitações foram apresentadas. No Google, a expressão “impeachment de Dilma” soma 564 mil resultados. É nesse contexto que têm que ser lidas as possíveis nomeações de Katia Abreu e Joaquim Levy por Dilma.
O tucano que iluminou o Brasil
Semler resgatou o PSDB decente e social-democrata que poderia existir, mas que foi corrompido por FHC e se tornou a excrescência que é hoje. Um partido ligado à extrema-direita e povoado por ricaços insensíveis, racistas e egocêntricos.
Como o ódio de Noblat por Toffoli virou amor
A entrega da análise das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff para o ministro do STF e do TSE Gilmar Mendes acaba de ganhar um novo – e interessante – capítulo. O blogueiro Ricardo Noblat acaba de entregar o jogo sobre a estratégia da Globo para legitimar o golpe que se desenha contra a presidente da República no Tribunal encarregado de arbitrar processos eleitorais no Brasil