Eduardo Cunha é a chave da privataria na Petrobrás

A “solução” para que a mídia e uma meia dúzia de expoentes do PSDB possam enriquecer de forma inimaginável com uma eventual privataria também na Petrobrás, é uma só: há que derrubar Dilma Rousseff e estraçalhar politicamente o PT. Aí estará aberto o caminho para o maior saque ao patrimônio público da história do Brasil. Veja também, no post, como a mídia que quer derrubar a presidente da República lucrou com a primeira privataria tucana – Eduardo Cunha é a chave da segunda…

Entrevista de Rossetto a blogueiros valeu pelo que ele não disse

A recente aproximação do governo com setores da esquerda que estão coonestando as críticas da direita busca fazer esses setores entenderem que aumentar o tom da gritaria anti-Dilma prejudica o país e não muda uma realidade: há que reativar os investimentos ou, do contrário, além de quebrar, o Brasil elegerá terá outro governo, que adotará medidas exponencialmente mais duras.

William Bonner promete “imparcialidade” logo após mentir para proteger PSDB

Um dos spots comemorativos aos 50 anos da Globo mostra um William Bonner, com ares de satisfação, prometendo “imparcialidade” aos telespectadores. Essa tão alardeada “imparcialidade” da Globo – alardeada pela própria Globo – é idêntica ao volume de água do Cantareira: a cada dia fica menor. Para fazer um trocadilho infame, poder-se-ia dizer que a emissora já está usando o “volume morto” dessa sua imaginária “imparcialidade”.

Desde 2009, mídia já anunciou racionamento de energia 8 vezes

Após a chegada de Lula ao poder, cada vez que ocorre um blecaute de energia por alguns minutos em um país continental como o Brasil, em que linhas de transmissão estendem-se por milhares de quilômetros, a mídia trata de anunciar que estamos à beira de racionamento de energia. De 2005 para cá, houve 11 blecautes no país que atingiram vários Estados ao mesmo tempo por períodos de minutos ou poucas horas. No fim de 2013, aliás, a mídia chegou a dizer que o governo já havia decidido racionar energia, assim como disse nesta sexta-feira. De novo. Pela oitava vez em dez anos.

Em 2003, SP teve crise hídrica igual; previsão era água acabar em 2010

Todo mês de janeiro – ou cada vez que, a espaços longos de tempo, ocorre um blecaute de energia elétrica – a mídia tucana anuncia um racionamento iminente de energia elétrica. Foi assim em 2010, 2011, 2012, 2013, 2014… Porém, o verdadeiro racionamento que existe e já dura mais de seis meses é o de água, causado pela irresponsabilidade dos vinte anos de governos tucanos em São Paulo. O mais impressionante, porém, é que, em 2003, o Estado teve outra crise hídrica e todos os especialistas alertavam: sem novo reservatório, água acabará em 2010. Durou um pouco mais, mas acabou. Apesar disso, para a mídia podre que temos, 45 minutos de falta de luz pesam mais do que 12 anos de falta de água

Marcos Archer e “O Expresso da Meia Noite”

Guardadas as diferenças, parte da história do carioca Marcos Archer, executado a tiros no último sábado na Indonésia, lembra a do protagonista do drama “O Expresso da Meia Noite”, de 1978, estrelado por Brad Davis, no papel de Billy Hayes, estudante norte-americano que, após visita à Turquia, decide levar pacotes de haxixe presos sob a roupa com fita adesiva. À época da estreia nos cinemas, no final dos anos 1970, muito se discutiu sobre se o que fez o estudante-playboy norte-americano Hayes permitia que fosse retratado como mocinho, como fez o diretor Alan Parker. Afinal, o jovem estava traficando drogas. Estranhamente, agora está acontecendo a mesma coisa.

Execução de brasileiro na Indonésia por tráfico é barbárie

A recente execução a tiros do brasileiro Marco Archer na Indonésia por tráfico de drogas gerou discussões acaloradas no país. Primeiro porque deram um jeito de criticar Dilma Rousseff pelo caso – alguns criticam porque ela tentou comutar a pena do condenado, outros porque não teria tentado o bastante. Mas o que realmente surpreendeu foi o apoio de muitos brasileiros à execução do “traficante”. A matéria busca mostrar que a execução de Archer faz parte de uma visão da vida que daqui a cem anos, se tanto, será considerada barbárie