Eduardo Tuma, prefeito em exercício de SP, diz que nada evitaria caos causado pelas enchentes

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O prefeito em exercício de São Paulo, o vereador Eduardo Tuma (PSDB), afirmou nesta segunda-feira (11) que o caos gerado pela chuva era imprevisível e que ações preventivas não impediriam a situação.

A entrevista ocorreu após morte de duas pessoas causadas pelas chuvas na capital paulista, além de outras oito na Grande SP. O prefeito Bruno Covas (PSDB) está afastado da cidade nesta semana, em licença.

“Absolutamente imprevisível, extraordinário. Não havia qualquer ação preventiva que pudesse corrigir o que aconteceu hoje”, disse Tuma.

De acordo com o coronel José Roberto, secretário da Segurança Urbana, a chuva foi a segunda maior em volume médio. “A maior foi em 2006. Então essa é a segunda maior”, disse

O secretário afirmou que a média esperada para o mês é de 177,4 mm de chuva. “Nós já tivemos até o dia 11 160mm, quase 90% do esperado para o mês foi feito até ontem. Sem falar também das cidades vizinhas”.

Roberto afirmou que o grande volume de chuva na região do ABC afetou a capital. “Lá em São Bernardo, São Caetano, Santo André foram mais de 130, 160 mm cúbicos de chuva. Inclusive o piscinão não foi suficiente para extravasar esta quantidade de chuvas que acabou extravasando e causando todos esse problemas”.

Questionado pela Folha se Covas pretende voltar à cidade devido aos problemas, Tuma afirmou que o prefeito está coordenando a atuação da prefeitura mesmo afastado. “O Bruno está presente. É ele que comanda as operações. Ele fala comigo, com os secretários. Falou conosco de forma coletiva todos os momentos. Então a minha resposta é que ele está conosco”.

Após a coletiva, Tuma e a equipe da prefeitura iriam visitar regiões afetadas pelas chuvas.

De acordo com a prefeitura, as chuvas afetaram de maneira mais grave as subprefeituras do Ipiranga (zona sul) e Vila Prudente (zona leste). Outras quatro foram atingidas com efeitos não tão graves: Mooca (leste), Itaquera (leste), Santo Amaro (sul) e Campo Limpo (sul).

No fim da manhã, a pista central da marginal Tietê sentido rodovia Ayrton Senna permanecia com água acumulada. Havia 14 hidrojatos sugando água nas marginais.

Durante a manhã, a cidade teve 180 km de congestionamento, segundo pior índice do ano, desde 2 de fevereiro, quando foram registrados 202 km.

Da FSP