Mês: julho 2010
PF deverá centrar investigação em Datafolha e Ibope
A mera análise das pesquisas dos quatro maiores institutos do país certamente levará a investigação deles pela Polícia Federal – investigação que o Movimento dos Sem Mídia apurou que está, sim, acontecendo – a concluir que Datafolha e Ibope provocaram divergência de Sensus e Vox Populi de forma artificial
Globo reclama de juro menor
Diante do aumento menor do que o esperado da taxa Selic – esperava-se 0,75% e o aumento foi de 0,5% – na última reunião do Copom, na noite de quarta-feira o comentarista de economia do Jornal da Globo, Carlos Alberto Sardemberg, e o âncora Willian Waack acusaram o Banco Central de ter aumentado menos a taxa por “motivação política”.
O alter ego de um blogueiro
Todo blogueiro tem seu alterego, seu outro eu, sua, digamos assim, “identidade secreta”, assim como o Superman ou o Batman. Todavia, por trás de cada um, há um homem – ou uma mulher –, com seus problemas, contradições e fraquezas.
O capitalismo ainda vai te pegar
O capitalismo está a um passo de matar uma criança inocente. Mais uma entre as milhões de crianças que mata todos os dias.
A tática do medo
O que significa “relação com as Farc” associado a “narcotráfico”?
Qual é a idéia-força que se tenta vender ao país, que o PT é uma organização criminosa travestida de partido político?
Isso é fazer política? É alguma nova espécie de debate democrático? É com isso que as pessoas estarão preocupadas quando forem votar, em outubro?
O aviso de Hugo Chávez
As relações entre o PIG venezuelano e o brasileiro vêm se estreitando desde a tentativa de golpe contra Chávez em 2002. De lá para cá, a mídia brasileira – Globo à frente – vem repercutindo, ipsis litteris, a retórica de Marcel Garnier (ex-proprietário da extinta televisão venezuelana RCTV), Pedro Carmona (presidente biônico e efêmero alçado ao poder pelos golpistas venezuelanos em 2002) e companhia limitada.
Brizola Neto e a investigação das pesquisas
Foi com satisfação que li post do jovem deputado Brizola Neto em seu blog, o “Tijolaço”, pedindo investigação das pesquisas. Herdeiro de um dos nomes mais combativos da história política brasileira, o deputado me produz dois pensamentos estimulantes, sobre como é bom ver um homem público agir com decência, coragem e transparência e o de que, ao não se conformar com a possibilidade de crime eleitoral de falsificação de pesquisas, ele se mostre permeável a colaborar para que a investigação que pede aconteça.
Entenda o Datafolha
É claro que, em comparação com a pesquisa Vox Populi divulgada também na sexta, o Datafolha não é tão bom para Dilma nem tão ruim para Serra. Todavia, se compararmos o que vinha sendo feito pelo instituto de pesquisas da família Frias antes de a procuradoria-geral eleitoral acolher a representação do Movimento dos Sem Mídia pedindo investigação dos quatro grandes institutos (Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi), chegaremos à conclusão de que a suposta manipulação de dados do Datafolha refluiu, e muito.
Como desmascarar o PIG
ATUALIZADO às 14h55m de 23/07/2010
“Lei n º 9.504/97 (Lei das Eleições):
Art.45 – A partir de 1º de julho do ano da eleição é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiários:
I – transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;
II – usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;
III – veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes;
IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;
V – veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;
VI – divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro. “
Campanha declarada da imprensa contra petistas pode ser ilegal
Afirmo publicamente que os jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e o Globo, bem como a revista Veja, fizeram e continuam fazendo campanha escancarada para Serra e campanha negativa contra Lula, Dilma e o PT fora da época permitida pela lei eleitoral.