Até preso Lula vence Bolsonaro e Moro

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Lula foi tirado da eleição presidencial de 2018 pelo ex-juiz Sergio Moro; este, movido por um projeto político próprio: aproveitar-se do cargo de juiz para tirar o ex-presidente da disputa de modo que Bolsonaro vencesse a eleição e o nomeasse ministro.  Ainda assim, da semana passada para cá, Lula impôs uma derrota a Moro e Bolsonaro. Sem mover um dedo…

Quem saiu ferido e quem saiu por cima dos últimos grandes e desiguais embates políticos entre o ora presidente da República e o idoso esmagado pelos inimigos, encarcerado e alquebrado por tragédias pessoais?

Na Semana passada, a morte do neto de Lula, Arthur, de 7 anos, excitou a selvageria dos Bolsonaros e de suas hordas de tarados enrustidos e/ou nazifascistas.

Um deles, aproveitando-se da fama conquistada a toque de covardia, intolerância e arrogância, tentou voltar a população contra o ex-presidente Lula por ele ter feito uso da lei que faculta a qualquer preso acompanhar exéquias de familiares ascendentes ou descendentes, esposa ou marido etc.

Eduardo Bolsonaro, ao lado do irmão Carlos, constitui a tropa de choque do “ditabrando” que nos governa – ou des-governa, como queiram.

A falta de um mínimo de sensibilidade humana diante da morte de uma criança chocou até os chacais que rodeiam o clã de energúmenos. Não foram poucos os antipetistas fanáticos que se revoltaram com a postura do “garoto” bolsonariano.

Enquanto isso, algum Bolsonaro tratava de engatar a próxima e subsequente crise.

Desta vez, o patriarca do clã diz ao Brasil e ao mundo que nunca achem que ele já chegou ao limite da mediocridade, da burrice e da falta de caráter e, sem a menor noção do que faz, posta um vídeo obsceno em rede social, desencadeando uma onda de perplexidade em nível… INTERNACIONAL!

Chega, não é mesmo?, diria qualquer pessoa sensata. Mas Bolsonaro não tem noção de limites e, quanto mais o criticam por suas falas e atitudes desastrosas, mais ele se esmera em superar o nível da boçalidade anterior.

Isso ficou claro na terceira crise seguida em período inferior a uma semana; agora, fez ameaça ao Congresso Nacional – e ao Brasil como um todo – de golpe militar caso o responsabilizem por seus atos com um processo de impeachment, por exemplo.

A primeira batatada bolsonariana (ataque ao neto de Lula) foi disparada no dia 1º de março (vídeo pornô); a segunda, no dia 6 de março; a terceira, no dia 7 de março (ameaça de golpe).

Enquanto isso, Lula, altivo, exige do Ministério Público, da Lava Jato, do Judiciário, da Petrobrás, do Congresso, respeito ao dinheiro público, prestes a ser entregue, aos bilhões, a um fundo mal-explicado e gerido pelos seus carcereiros.

Por conta das injustiças que sofre e da falta de explicações para o motivo de sua prisão, a imagem altiva do ex-presidente, enfrentando seus algozes de cabeça erguida, se sobrepõe à imagem patética de Moro e Bolsonaro, acuados em um governo ridicularizado internacionalmente e questionado sobre a prisão do ex-presidente.

Lula está vencendo seus inimigos sem mexer uma palha. De dentro do cárcere.

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